O último feriado, ou melhor, dia santo, de Corpus Christi, ilustra muito bem o que vem ocorrendo não só com os dias santos. A sua transformação, por muitos católicos, em mais um dia de folga como outro qualquer, para “fugir” do trabalho. Atitude que levou a abertura do comércio em, praticamente, todos os dias e o desrespeito tanto ao aspecto religioso como ao cívico, dos feriados comemorativos.
Todas as grandes religiões teem os seus dias santos, que são consagrados ao recolhimento pessoal ou a celebração de alguma data ou elemento importante e, mesmo o domingo para os católicos, como o sábado para os judeus ou a sexta-feira para outras religiões, é ignorado – pelos católicos – como dia de recolhimento e orações.
Ignorar os dias santos, como ao domingo – para os católicos – parece um ganho de mais um tempo de lazer e consumo, mas perde-se a oportunidade de um momento de reflexão ou interiorização que possa servir para a ratificação e/ou correção de rumos e propósitos e conquista de melhor equilíbrio mental, emocional e espiritual.
As estatísticas estão aí para comprovar o aumento no consumo de álcool, da ansiedade, do medo, da depressão e de outras patologias que teem tudo a ver com este “oba oba” em que deixamos que transformassem o nosso cotidiano e a nossa vida.
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