sexta-feira

Qual a relação entre pedofilia e celibato?

A pedofilia é uma pratica que, talvez em função da internet, está na ordem do dia, na mídia e na conversa das pessoas, já que a rede permitiu em um primeiro momento, que os “portadores desse distúrbio”, porque é um transtorno mental, dessem vazão aos seus impulsos, o que vem se tornando mais difícil atualmente, com a vigilância e repressão generalizada, principalmente nas redes sociais e sites de relacionamentos.

Quando os casos de pedofilia acontecem dentro de uma instituição como a igreja católica, alvo preferencial de detratores, com ou sem motivos, a “coisa” adquire um dimensão mais grave e espetaculosa, não obstante o caráter abominável do ato em qualquer instância ou lugar.

Espetaculosa por que o centro do noticiário, hoje, a Alemanha e, o que é pouco divulgado é que, como li na própria Der Spieguel, revista alemã, que tem sido o pivô das denúncias contra a igreja, fala, quase nas entrelinhas, que os casos denunciados ocorreram em 1950, o que, é claro, não diminui a sua gravidade nem a responsabilidade da igreja.

Agora, em 08/04/2010, leio no El Paiz, da Espanha, que dos 210 mil casos de pedofilia denunciados na Alemanha desde 1995, apenas, 95 deles envolvem religiosos e, não necessariamente católicos. A alegação, feita pela própria revista, Der Spieguel, que atribui ao celibato dos padres os casos de pedofilia – e os demais 209,905 casos de leigos no país? – é negado por estudiosos tanto leigos como da igreja católica, pois, segundo eles, pedófilos teriam optado pelo sacerdócio, provavelmente, para facilitar a sua vida e buscarem uma proteção da instituição religiosa.

Portanto, a relação que a mídia vem tentando estabelecer entre o celibato e a pedofilia é falsa, pois, a restrição – no celibato – é pela atividade sexual, seja o religioso heterossexual, homossexual ou, no caso, pedófilo. A ocorrência da pedofilia, em qualquer instituição, provavelmente refletiria a estatística ou situação da sociedade como um todo.

A igreja, hoje, com até o Papa Bento XVI sendo acusado de omissão pela mídia, admite o problema e assume a responsabilidade, mesmo que tardia, pelas atitudes de seus membros, embora não se possa condenar e execrar uma instituição que tem centenas de milhares de padres e ou religiosos pelas atitudes de alguns.

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