sábado

A Igreja não pode fazer política partidária. Leia artigo do Arcebispo de Belo Horizonte

Dom Valmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte, em artigo: Resultados Eleitorais, no site Notícias Canção Nova, fala sobre a responsabilidade do voto, que deve primar pela ética e pelos princípios e valores cristão e da igreja, mas, salienta, como pode ver no trecho – grifado – abaixo, que a Igreja não pode ser confundida com um partido ou candidato preservando a sua isenção para não resvalar por posições não democráticas e autoritárias com a indução do voto em detrimento do processo democrático livre, de um Estado laico.

(...)
A Igreja não faz política partidária, essa tem sua incontestável e necessária importância. Ela não pode correr o risco de perder rumos, declinando em direções antidemocráticas e autoritárias. Esta referência tem poder maior do que propaganda eleitoral, ideologia partidária ou outras razões, como aquelas que incluíam a retribuição de favores, os votos comprados ou a condição do eleitor encabrestado. Os critérios éticos discursados em documentos e cartilhas, debates e reflexões na Igreja Católica têm força na ideia que clareia realidades, nomes e permitem discernir o melhor para a sociedade.(...)

Na verdade, o discurso ético, incidindo no contexto eleitoral, é tão mais forte em si do que o partidário, que respeita e investe na cidadania e tem força para influir nos resultados eleitorais. Compreende-se, portanto, que o horizonte ético traçado para avaliar cada candidato tem incidência nos resultados eleitorais. Aliás, precisa ter, sem entrar na confusão que seria gerada ao dizer que a Igreja não é mais a Igreja, e sim o partido tal, ou cabo eleitoral de tal candidato.(...)

Leia artigo na íntegra. É só clicar no link: Resultados eleitorais

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