O pressuposto para cuidar ou amar alguem – para mim praticamente sinônimos – é que cuidemos ou amemos a nós mesmos. Algumas pessoas, em numero crescente, veem “cuidando” de cães e gatos como alternativa ao cuidado consigo mesmas, no sentido etimológico, logo, com os outros.
É que estes animais são um “afeto cativo” que podemos até não “cuidar” que eles não “reclamam” e nem nos deixam. Podemos até maltrata-los! Seres humanos dão mais trabalho. As estatísticas tanto confirmam o aumento acentuado de pessoas morando sozinhas como o assustador crescimento no número de cães e gatos, que parecem ser aspectos do mesmo problema. Um detalhe é que, mesmo os cães e gatos que são “companheiros” passivos são cada vez mais abandoados, porque “incomodam”.
Outro “objeto” que vem sumindo da casa das pessoas são as plantas e jardins. Hoje, prefere-se as descartáveis que são literalmente jogadas no lixo depois de alguns dias, e pavimentar a “área do jardim”, pois, dá muito trabalho cuidar. As “plantas normais” exigem mais que cães e gatos. Elas são silenciosas em sua companhia, beleza e necessidades, e se você não lhes dá “atenção”, praticamente diária, elas morrem... como os afetos.
Ter e cuidar de plantas e jardins, portanto, pode ser um grande aprendizado para ampliar, senão construir, a nossa capacidade de cuidar de nós mesmos e dos outros... e amar!
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