Dizem que se você não consegue guardar o próprio segredo, não tem como exigir que o outro – para quem você contou – o faça. Como disse o poeta Mario Quintana:
"Não te abras com teu amigo
Que outro ele têm
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também"
É verdade! O fato é que, uma coisa que nem sempre você tem em comum com o seu amigo, são os próprios amigos, daí a idéia do segredo confiado a um amigo de confiança se espalhar em cadeia, tanto mais rápido quanto mais inusitado for, pois, ele só existe até ser contado a primeira vez.
Logo se tem um segredo e faz questão de mantê-lo como tal, fique com ele só para você mesmo, por mais que isso lhe custe. Entretanto, se quer e/ou precisa “desabafar”, faça-o em um papel. Escreva, como se contasse para alguem e rasgue em pedacinhos minúsculos, assim que terminar. Imediatamente!
Escrever, nesses casos, tem um efeito terapêutico, e o alívio é real.
É isso!
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