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Papa recebe panettone em 19 de dezembro de 2018 no Vaticano |
Pensando bem, o que segura
o Natal hoje, é a especulação comercial em torno do tema,
pois, pelo que vemos por aí, as pessoas vêm ‘relaxando’ com a coisa e até os cumprimentos
de fim de ano já mudaram.
Se antes se ouvia o Feliz Natal, o mais comum hoje é Boas Festas.
Outro lance que vem
sumindo das casas e ruas é a decoração de
Natal, embora o comércio se abarrote de luzinhas coloridas e coisas do gênero,
pouco se vê pela cidade.
Em caminhadas pelo
bairro dá até pra contar as exceções, ou seja, aquelas que mantêm a tradição.
Acho que independente de
modismo perde-se um pouco quando se renuncia de vez com o sentido da coisa.
Independente de seu sentido/aspecto
religioso, boa parte de nós teve seu imaginário, também constituído desde a infância
com estes símbolos, e com certeza eles não são inócuos em nossos corações e mentes
e nem tampouco em nosso equilíbrio emocional,
embora não deixe vestígios, ou sinais visíveis.
Ou seja, renunciar a
tudo isso e transformar o período/episódio em apenas mais um feriado prolongado
para se empanturrar de shoppings, comidas e bebidas, não deve ser assim tão
inócuo como aparenta.
"Papa critica consumismo de Natal.
O papa Francisco recordou, nesta quarta-feira
(19), que o Natal, que comemora o nascimento de Jesus na tradição cristã, não
pode ser resumido "a uma bela festa tradicional" e ao "barulho
do consumismo".
"A máquina publicitária convida a sempre
trocar presentes novos para fazer surpresas. Mas esta é a festa que agrada a
Deus?", questionou o papa aos fieis em sua tradicional audiência de
quarta-feira.
"O Natal é preferir a voz silenciosa de Deus
ao barulho do consumismo", definiu o líder de cerca de 1,3 bilhão de
católicos em todo o mundo.
"Se o Natal se limitar a uma bela festa tradicional,
onde nós temos um lugar central e não Ele, será uma oportunidade perdida. Por
favor, não transformem o Natal em um evento mundano!", recomendou.
"Hoje em dia, corremos como nunca durante o
resto do ano", disse ele, julgando esse frenesi contrário a um sentimento
religioso.
"Não será Natal se procurarmos os brilhantes
vislumbres do mundo, se nos empanturrarmos com presentes, almoços e jantares,
mas nem sequer ajudarmos um pobre", acrescentou.
Em AFP
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