Como viu no título, o Serra beija um crucifixo em passeata. Passeata, porque, como seria natural se não fosse falso e forjado, um terço não teria o que fazer em uma caminhada política eleitoral e sim, mas, mesmo assim não acontece, em uma procissão que é um ato religioso onde, se já viu ou participou de algum, sabe, não existe exposição de terços, se é que alguem os leve, e muito menos beijado desta forma tão espetaculoso, senão acintosa, como faz o candidato.
Quem tem e usa o terço, sabe que o ato – beijar o crucifixo – só ocorre no principio ou no final da “reza do terço” e assim mesmo de forma discreta.
O que poderíamos inferir desta imagem/atitude do candidato? Dentre outras coisas, o que se destaca é o tremendo desrespeito não só a crença e religiosidade dos católicos, como a insistência em achar que o eleitor é um idiota que não perceberia a mistificação e apelação com a utilização de um símbolo religioso que é caro para quem é católico.
Assista vídeo: Padre Leo criticando Serra e FHC por permitir o aborto no Brasil
Acha que dá para tirar outras conclusões deste ato/imagem de um candidato que pretende governar os destinos de um país de 200 milhões de pessoas que querem um país sério e justo, onde a mentira, a mistificação e o desrespeito aos corações e mentes das pessoas é, um obstáculo real na construção da confiança essencial para um governante cumprir bem o seu papel?
Obs. Observe - clique na imagem para ampliar - a “cara de gozação” de um acompanhante do candidato
Do blog: Coluna do Leitor
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