O comer se enquadra bem no sentido dessa frase da poetisa: “Se eu tiro o ritual e a reverência, comer é comer.
Quando se perde a dimensão do alimentar-se, perde-se, sobretudo, a dimensão do prazer. Basta observar como se come, hoje nas praças de alimentação do shopping, lanchonetes e por extensão em casa mesmo.
Nessas ocasiões, come-se com sofreguidão, ansiedade, com pressa, com baixo nível de consciência do que e como se esta fazendo. É meramente o transferir aquele "monte" de calorias, pouco saudáveis, frequentemente, para o estomago.
O ritual do fazer, do colocar a mesa e do aguardar pelo alimento, são fases de um processo que desperta a consciência do que se esta fazendo, da quantidade, das proporções, da natureza de cada alimento e do prazer de degusta-lo....com calma, tranqüilidade e resgatando a necessidade e sabedoria do equilíbrio, saúde e satisfação efetiva.
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