As Festas de Natal surgiram no século IV, logo que a Igreja Católica se estabeleceu em Roma. As comemorações do nascimento de Jesus eram feitas em cerimônia dentro da igreja, junto com o rito tradicional ou missa.
Somente a partir do século XIII, São Francisco de Assis resolveu fazer a comemoração do lado de fora da igreja, construindo, de barro, uma representação do nascimento de Jesus com imagens de Maria, São José e do Menino Jesus, além de alguns animais como, a vaca, jumento e carneiros.
Ao longo dos séculos, esse modelo de representação e comemoração se tornou, na prática, comum por todo o mundo católico.
A Árvore de Natal e o Papai Noel – originalmente inspirado em São Nicolau – surgiram muito depois, e conviveram por algum tempo com o Presépio, até se tornarem, atualmente, os únicos símbolos dessa nova festa, que celebra o consumismo, o excesso de alimentos e de bebidas alcoólicas.
O Presépio de Natal com todo o seu simbolismo de renascimento e autotransformação pelo amor trazidas com o nascimento de Jesus, vem gradualmente desaparecendo, inclusive, também, por pressões até de governos, que os identificam – os seus símbolos – como algo não politicamente correto. Na verdade um atentado à liberdade de expressão religiosa.
Portanto, se você é católico (a), e se não vem fezendo nos últimos anos, construa, ou melhor, monte, neste Natal, um presépio em seu lar por mais simples que seja, e com ele resgate o sentido original do Natal em sua família e em sua vida, e por extensão, no mundo, onde a ausência de valores e princípios espirituais engendra um lugar pouco saudável para todos.
A mudança, seja ela qual for, começa sempre no interior de cada um de nós – em nossas consciências – e na nossa família, como pressupostos para mudar o mundo em que vivemos.
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